domingo, 20 de setembro de 2009


O ônibus tá saíndo, tem lágrimas persistentes rolando, e uma vontade imensa de agarrar tudo isso, por na mala e levar junto.
Dói, como dói, indo embora eu não estou, porque o meu lado mais bonito estou deixando pra trás, e tenho medo de encontrar a daiane antiga, me esperando na rodoviária, assombrando todo esse ar de novidade que paira.
Mais junto com a guerreira, vai a certeza que ir significa que volta tá próximo, ameniza o azedume, a vacância e todos os termos ocos que existem.
Mágico, descreveria bem! Pelas cores, pessoas, estórias, afetos, beijos e abraços.
Tudo novo, tudo orquestrado em forma de enigma, tão confuso como circunstância e situações.
Teve cheiro diferente, ego diferente, medo diferente, eu diferente.
Mas volta me apetece, lá as coisas não foram bem esclarecidas, muito menos aqui.
Nunca tiver tanta certeza que algo tenha válido realmente a pena como agora.
Quem sabe um dia eu me encontre, e todas essas minhas partes espalhadas se unam, formando aquela coisa toda que quero.
Mais direi sempre, mágico.




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sutilidade entre a complexidade e a ambiguidade. ou um tiro no escuro (?)

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