
Poste de luz era uma coisa que nunca tinham tomado minha atenção, da janela escura do ônibus percebi que eles refletem pra cima também, grande descoberta bicho tolo.
Desenhei ou imaginei de uma forma tão extensa a interligação deles, que se fez um manto de raios de luz, sobre o qual os sentimentos deslizavam de uma forma sutil.
Me despertaram uma sede de respostas, um chegar ao fim do caminho. Sentir coisas acontecendo, viver isso.
Imagens fortes não saiam da cabeça, feito a passarela de luz pintada à mão pela minha finita insanidade. Os fatos não tinham ritmo, mais possuíam uma velocidade constante, coisa demais pra um ponto de interrogação ambulante.
Tempo de descanso, sim preciso. O que é que vou fazer, seguir reto a trilha iluminada do final dos tempos, agarrar os monstros imaginários, correr levemente sobre o destino, e saciar esse vazio que percorre as entranhas.
Quando voltar, se voltar, quem sabe os fatos se repitam, ou se reflitam, e se percebam, e se vejam, e se beijam, e sejam.
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