quarta-feira, 30 de junho de 2010

Vontade de viver não remete a ser temente a Deus, seguidor de princípios, livre de vícios, e um completo cidadão das boas maneiras, das leis, e de tudo que soa 'certo'.
Vontade de viver aparece na madrugada de uma quarta-feira, quando você escuta uma música com swing, aparece quando você lembra dos planos que fez, e lembra que não fez nada pra eles se concretizarem, respira e pensa positivo que tudo ainda pode dar certo.
Aquele tremor nas entranhas, aquele arrepio no corpo inteiro, aquele sorriso proveniente de motivo algum, um bem estar enorme, um amanhã sem preocupações, e quem sabe um amor próprio quase exterminado, respirando fundo, sussurrando 'eu ainda estou aqui'
Isso é vontade de seguir, de querer ver o que não viu, mesmo que tudo já tenha soado suficientemente bom. Inventar cores, crer em amores com desconhecidos, citar uma frase famosa, lembrar do carater ambíguo de ser humano.
Vontade é o principio metafisico que produz todos os seres, nem razão, nem filosofia, nem a conspiração contra isso pode mudar o rumo que a vontade propor, apenas sinta, siga.
Ah! Vontade de viver é isso, que se sente de uma maneira hiperbólica, um emaranhado de sensações purpuras, com gostos voando pra todos os cantos, bocejos dançantes, e sonhos, tardios, mais sempre sonhos.

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sutilidade entre a complexidade e a ambiguidade. ou um tiro no escuro (?)

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