sábado, 9 de julho de 2011

O celular tocou, olhou e viu o DDD que respondia o pedido desesperado de retorno na mensagem que havia sido enviada antes. A voz aflita, ofegante, quase angustiante, e a a história confessa de que aquilo que mais temia ocorreu, a fraqueza foi maior, como sempre e o encanto distante cedeu ao prazer imediato; Sabe-se lá por que cargas da água o assunto se virou contra o momento e o desentendimento se tornou presente, e a discussão surgiu, a omissão reapareceu e a raiva afetou a situação, deu as costas partiu por um longo trajeto de arrependimentos e consequencias que só ali dentro poderiam ser explicados e perguntados e almejados e desfeitos.
Contou, o quarenta e cinco foi a saída, a compreensão, e uma promessa em forma de tentativa foi o único pedido sólido a ser feito, que as últimas cento e sessenta horas fossem vividas o mais longe possível desse tormento que arrastou o bem estar para longe de ti.
Sem importar-se com acontecimentos e possíveis atitudes, a palavra a ser cumprida era o maior anseio.
Não seria suficientemente capaz de me comparar a ela, nem por tanto, exigir algo a mais que ela, sei por uma visão minha o quanto isso importa para ti, e mesmo sendo egoísta em hipótese alguma ia cobrar o contrário das suas vontades.
Só venha para mim, e quebre ao meio o muro de contras que o ego criou sobre esse encontro, derrube com o teu sorriso simples essa muralha de medos, derreta esse frio, vazio, com teu abraço, me cubra com teus amassos, e que eu seja capaz de te fazer bem, e que esse quarto guarde seu cheiro, que meu espelho lembre de seu semblante, que você sinta de perto, veja todos esses efeitos que desde a primeira aparição tu causou.

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sutilidade entre a complexidade e a ambiguidade. ou um tiro no escuro (?)

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