sexta-feira, 10 de abril de 2009



Sem fome, sem vontade , expondo apenas uma fatigação, desde as retinas até as unhas. Um medo sombrio de solidão, uma loucura transmitida por uma música estranha. Tinha se tornado meio blues, meio folk, com a excentricidade correndo do lado. Batia a cinza, ouvia uma vassora varrendo qualquer folha atoa, afinal era o terceiro dia do outono, era nítida a sensação de estação se fazendo presente. Raios estridentes, cortavam o silêncio da garoa, e partiam ao meio a cavidade toraxica, que ainda temia em bater. E ser o vento tão leve, invisível e necessário. Sem qualquer tipo de carência etílica. Ou ser a nicotina que envadia os pulmões, preenchia o vício, o vazio percorria em segundos aquilo tão intocavél. No meio no peito um jovem idoso heart, batendo acelerado, pedindo pra não ser mais esmagado, feito bituca sem serventia. Viver melhor era à meta, mais como (?), só o vento, o tempo sabia o rumo qeu ia tomar. Enquanto não passa, fixa o olho do lado, em um balde azul, com bordas quebradas, cheio de magoas, transbordando saudades.

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sutilidade entre a complexidade e a ambiguidade. ou um tiro no escuro (?)

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