quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


Lembrei logo cedo, que quem faz e manda no meu ritmo sou eu, pra direita pra esquerda, todo torto, todo louco. Eu danço sozinha, entro em transe, selecciono todos os lugares e coisas a serem lembrados, o corpo se mexe conforme a música ou não. Eu danço emoções, respiro emoções, um eterno flerte com qualquer som que meus ouvidos possam agarrar e fazer deles motivos pra balançar o esqueleto. Eu tropeço, caio no asfalto, pego onda no meio fio, tomo banho de chuva, vomito bebida, fico drogada, coço o nariz. Saio sem rumo, volto destruída, durmo 12 horas por dia, faço comida toda melequenta, escuto a mesma música tantas vezes que sempre ouço um 'chega'. Chega de dever satisfações, a quem não me faz um pingo de bem, quero pegar minha caneca preta, um cigarro molhado, sair ao vento, fechando o olho e dizendo pra mim mesma o quanto é bom ser assim, o quanto é bom ser movida por vontades, e o quanto é bom deixar as minhas sensações mandar em todas as decisões, eu simplesmente faço a minha música, eu danço a minha vida, e puxo pra pista só aqueles que vão segurar minha mão na hora no chão chão! Fecho os olhos, dou replay, e me jogo seja lá pra onde for, com quem for, o importante sempre foi ir, e vir, e dançar, e correr, e sonhar. Eu vivo dizendo que.

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sutilidade entre a complexidade e a ambiguidade. ou um tiro no escuro (?)

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