domingo, 25 de abril de 2010

Era onze da manhã, ela sentia uma vontade incrivél. Entrou na padaria comprou um brigadeiro, uma cerveja e um cigarro avulso. Sentou no ponto de ônibus e ficou a esperar, o gosto misturar-se ao paladar, a chuva se encontrar com o solo, a criança correr pra não se molhar.
O guarda-chuva verde, o tênis vermelho furado, totalmente desarmada queria lutar e ganhar de si mesmo. Mordeu o doce, tragou a cerveja, bebeu o ultimo gole do cigarro, pulou sobre uma poça de água, molhou os tornozelos secos, amarrou os cadarços e continuou. Era quase meio dia, e precisava esperar.

Um comentário:

Quem sou eu

Minha foto
medianeira, paraná, Brazil
sutilidade entre a complexidade e a ambiguidade. ou um tiro no escuro (?)

Arquivo do blog