domingo, 18 de abril de 2010

Entre cometas e capetas.

Insano louco, pouco! Mesmo percurso, gelo-destilado-algo doce pra compensar o amargo do bom. E um, dois, três, mil putaquepariu outra vez o mundo gira, as coisas ficam fáceis de aceitar, as pessoas ficam bonitas, interessantes e charmosas. Decadência, ausência, e a consciência achando que fez bom negócio, trocou a perca por presença do que? de etílico total, gosto azedo, seco de eu-preciso-disso-pra-substituir-o-que-nunca-vou-ter.
Demagogo da porra, o efeito passa a vontade também, só fica a lembrança amarga de necessidade feia, imaturidade incompetente e muito compativél.
Insanidade pra suprir carências, é metodologia pra ser auto suficiente? Na dimensão do torto, é claro que sim, mais ai o mundo real volta e com ele todas as coisas que você queria esquecer ou ter, é exato ou não, verdade absoluta.
Que demore dias, meses, anos, percas, garrafas, maços de cigarro intermináveis, porres, choros, nostalgia, e qualquer merda que possa usar o tempo como direção, não vai haver desistência, o incerto tá ai pra mostrar que nenhuma linha geográfica, demográfica, hidrográfica vai preencher ou distanciar essa dimensão chamada 'nós'. ´
É tremor, ardor, uma alma arejada que espera, espera, espera, sem jamais desesperar, o corpo pede, a mente impede, auto-controle? foi pro espaço sideral, navegar entre os cometas e capetas.
Existe, persiste algum maneira de você sentir, as mãos recebem impulsos, reações, só pode ser a interligação, a vontade de estar, e talvez não ser.
Que o insano coligue, junte, grude, cole e embole toda essa coisa que deveria ter acontecido no momento exato em que o sempre foi feito a isso. Liberando pensamentos, tormentos, e o nocivo lado da admissão, prontofalei agora é só esperar pra que.

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sutilidade entre a complexidade e a ambiguidade. ou um tiro no escuro (?)

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