quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Por todas as viagens, mudanças, revelações, emoções e paixões. Por todos os velhos e contínuos amigos, os novos e excêntricos amigos. Por todo o sexo, a descoberta, a maledicência e a benevolência. Por todos os carnavais improvisados, os chopps tomados, os becks fumados, os prazeres desesperados experimentados. Por todas as bocas beijadas, os abraços dados, os arrepios proporcionados. As palavras ditas, os rocks escutados, os sambas dançados, os filmes vistos, os interrompidos por coisas melhores pra fazer. Por todos os meses de buteco, e por todo os longos e difíceis finais de semestre. Por todos os eleitos, por todos os efeitos, desfeitos, perfeitos e entretanto causados. Por toda a sinceridade, todas as festas, as roupas, os esmaltes, os saltos quebrados, os tombos levados, o inverno intenso, o correr pulsante, o dinheiro do céu, a continuidade sem fé, a perseverança, a esperança, o agradecimento. Por todas as drogas, cigarros, bebidas, comidas, e insanidades feitas pela madrugada. Pela mistura mágica de lugares instintos, pelo afeto dito a cada momento. Por seguir, por querer, por saber o que vai mover o amanhã, pelas saudades que ferveceram sempre o peito vago. Por sabores novos, por nojos involuntários, armários abertos, personalidades impostas, e muita vontade. Por todos os telefonemas, por noites mal dormidas. Por ela, linda, clara, Laura. Pela imensa e intensa leveza com que se fizeram a satisfação plena disso, seguir. Que venha 2011!

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sutilidade entre a complexidade e a ambiguidade. ou um tiro no escuro (?)

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