sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sessenta sorrisos pra nós.




E você passa a conhecer o vocabulário do outro, sem ao menos que se balbucie alguma palavra, expressões, gestos, e até a direção do olhar são signos e formas de se comunicar. O tempo junto ensina a conhecer, e a respeitar um espaço de um, que agora fora dividido em dois, por motivos reais, e sentimentais, e incomensuráveis de sentir.
A quantidade de tempo é tanto, mais importante mesmo é que estão juntas, de uma forma pouco comum, afinal somos algo nada habitual. Com todas as caracteristicas desse envolvimento que só nós sabemos, cada segredo, cada ponto exato, cada dia que vai contando essa história que tem despertados sorrisos doces, maliciosos, e malandros, até mesmo no meio do caos dentro do cotidiano.
Essa estrada tão longe, tem nela marcada cada km de coisas para contar, cada mensagem no meio da noite, cada entrega que chega aos poucos, cada interna e por assim vai.
Os dias compridos, corridos, e a gente montando um quebra cabeça de subterfúgios para que o que resta de distancia evapore o mais rápido possível, e amanha vou acordar fechar a mala, embarcar e ir te encontrar, numa rodoviária qualquer, numa tarde qualquer, mais ali o motivo sútil de todo esse esforço, que nem poderia ser denominado assim, gostaria de chamar de prazer, ao contrário, uma preliminar da felicidade, que é permanecer na sua presença, dentro dos teus braços, junto com a sua respiração.
Feliz meses juntas, os que me fizeram ter esse brilho no olho, esse frio na barriga, esse sentimento de querer a cada amanhecer, essa vontade de largar tudo e correr, de viver de amor, de sabor, sem pudor algum.
Te amo por cada dia que tenho estado com você, por cada coisa que passamos, e te amo por saber que dias difíceis virão, mais no final de cada um deles vou ter você pra me fazer sorrir e dormir em paz, ansiosa a espera de que o próximo dia passe, para que o encontro aconteça novamente.
Minha pequena, meu amor, meu sabor, meu pecado, meu legado, meu prazer, minha menina, meu destino, minha namorada. (L)

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sutilidade entre a complexidade e a ambiguidade. ou um tiro no escuro (?)

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