segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O corpo acostuma, o cheiro acostuma, o quarto, a sala, o banheiro, o ônibus, os amigos, o entardecer, a noite, a manhã, a madrugada, o se gostar o dia inteiro, assim sem cansar. Acostuma-se a ser dois, em um, pede-se todas as vezes que as horas se juntam para que isso permaneça, e que a sua presença seja tão viva quanto essas sensações indubitáveis que quase não cabem aqui dentro, e se coubessem talvez não soariam tão intensas, brandas e boas de se querer mais.
Tenho pensado o quanto é bom estar com você, o quanto tu és boa para mim, e o quanto eu consegui 'correr' a diante dentro do meu espaço interno e externo.
Não tenho me importado com o futuro, com conflitos e atritos que possam surgir, tenho me preocupado em ficar perto de você, em ver você sorrir, em ouvir seu sorriso brotar, e encher meus ouvidos, e mudar a cor dos meus olhos, para que nitidamente todos vejam por inter faces o modo sutil e malemolente que só você consegue me causar.
Você é a realização de muitas expressões e desejos, me dirijo a ti como sou, sem nenhum tipo de camuflagem ou disfarce. Diferente de qualquer outro envolvimento, estou inteira por você, e para você, para nós.
E que esse nós seja a projeção de todas as nossas conversas, e que seja assim delicadamente bom todo amanhecer ao teu lado, e que o cromos permita nossa união, paixão, e continuação disso que tem nos feito tão viver, tão bem querer e tão amor.

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sutilidade entre a complexidade e a ambiguidade. ou um tiro no escuro (?)

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