Sabe aquele ritmo? torto, insano, descontrolado, risonho, saudoso, invejável. Sinto falta, de rolar por colchões a fora, rindo da nossa própria situação, matando sede de dias contados a dedos, rindo do peito que é maior que o da esquerda. Se jogando dentro de cobertas, sonhando de mão dadas, dormindo juntas, com a respiração sincronizada, o sono leve, seguro, puro, protegendo de todo o mal.
O choquinhos casuais, que indicavam o teu sono, ajeitava o travesseiro, o corpo na cama, o corpo no seu, fechava os olhos e agradecia por estar ali, por te ter ali.
O mundo parava, e ainda para, todas as vezes que sou capaz de lembrar seu toque, seu cheiro, seu beijo.
Boa noite, durma bem, se cuida, qualquer coisa estou aqui, e sonhe bem, sonhe comigo.
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