domingo, 1 de julho de 2012


Esse sorriso, o jeito que você estala os dedos e o pescoço, o jeito que você anda, e aquele riso alto de quando está bêbada, o jeito que corta a cebola, como vê as horas no relógio, o jeito de dirigir concentrada, ou dançando uma música de balada qualquer, o modo como você abraça o travesseiro e se enrola no edredom porque está frio, ou o jeito que se gruda na cama por que a preguiça chega, porque pode ser domingo.
Quando abre o guarda roupa pra escolher uma roupa, quando me olha, e procura ver a minha alma, e me deixa sem graça, ou quando conta uma piada, daquelas criativas que fazem as gargalhadas terem o maior sentido desse mundo.
O modo como segura o cigarro, os movimentos enquanto tenta arrumar alguma coisa, a porta, a tv, aquele 'eu já sabia' de quando eu bato a cabeça em qualquer canto inusitados, ou de quando derrubo toda a bebida.
O seu olhar enquanto nos amamos, o seu toque quando estou nos seus braços, sentindo que meu corpo se encaixa no seu. O seu jeito de falar que me ama, e que vai morrer de saudades.
O seu reflexo do espelho enquanto me maquio, o seu sorriso de volta quando olho, tímida. O seu jeito intenso de contar histórias, as sua mímicas, os detalhes que nem todo mundo lembra.
Você, o seu jeito, o seu modo, a sua maneira, é como se eu fechasse os olhos e pudesse imaginar qualquer movimento seu, como se fosse possível sentir o seu cheiro, a sua mão na minha, o seu perfume em mim.
Como é bom te amar, como é intenso sentir isso, e sentir falta de cada pedaço seu, cada gesto, cada canto do seu dia-a-dia. Esse sorriso é o que me move, e o dá sentido aos meus.


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sutilidade entre a complexidade e a ambiguidade. ou um tiro no escuro (?)

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