sexta-feira, 29 de abril de 2011

Um relacionamento não acaba quando um dos dois precisa por ponto final, é quando um se percebe diante de um universo inteiro, completo e só, e tem a seguinte certeza: estou muito bem, obrigado!
E na distancia, é na ponderação que algo chega ao final, ou para de dar certo.
Mesmo que aja retorno, transtorno e vontade de voltar atrás, quando alguém aprende a viver sem o outro depois de tanto tempo de dependência as coisas já não mais as mesmas.
Gastou tudo em quinquilharias exacerbadas sobre nada, insignificantes tentativas de fazer tudo ser eterno, anel, flores, cartões, ligações, fotos, recortes, e até mesmo a liberdade fora entregue pra que tudo parece assim, do jeito que a regra manda.
O mundo casando, e você ali esperando de alguma forma retomar do ponto em que parou, os sonhos que deixou de procurar, investir e insistir. Pode ter sido um complemento sentimental, mais quando para de dar certo, o que fora pausado por divergências , ciumes e chiliques volta a ter sentido.
Segue, não negue, vai em frente, atrás vem um turbilhão de emoções, chorões e caminhões querendo passar, se junta com a banda, aprende bem o teu samba, vira morcego e foge o quanto puder de todos os lampejos, vai indo e deixa a caravana do entardecer de um sentimento sumir, que amanheça novas e boas esperanças, e que lembranças sejam ruins pra fazer o novo ser o mais doce e puro futuro tardio, e dançante.





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sutilidade entre a complexidade e a ambiguidade. ou um tiro no escuro (?)

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